Cálculo do custo/preços de valoração para itens padrão/personalizados/STO

Para calcular o custo padrão de um item, é necessário determinar primeiramente o roteiro apropriado para o item. LN deve conhecer o roteiro para determinar o conjunto de operações usadas para produzir o item. Além disso, deve ser estabelecida a melhor quantidade da ordem para produção do item.

Se a caixa de seleção Roteiro dependente da quantidade da sessão Itens - Produção (tiipd0101m000) está selecionada, o roteiro depende do número de itens que serão produzidos. Como a quantidade da ordem de produção ainda não foi estabelecida, ao calcular o custo padrão, a seleção do roteiro é baseada no número no campo Quantidade fixa de ordem ou no campo Quantidade econômica de ordem da sessão Itens - Ordem (tcibd2100m000). Se a caixa de seleção Roteiro dependente da quantidade não está selecionada, é usado o roteiro padrão. Para obter mais informações, consulte Seleção de roteiro para calcular custos.

Para itens personalizados, o LN determina o número de itens finais totalizando-os para todas as peças do projeto (veja a sessão Partes do projeto (tipcs2111m000)). Quanto ao restante, o mesmo procedimento dos itens padrão é seguido, exceto que um item personalizado pode ter somente um roteiro dependente da quantidade.

Para cada operação, as saídas líquida e bruta são calculadas. As saídas líquida e bruta são utilizadas para calcular os custos de material e operacionais em uma operação.

Para a última operação, a saída são os itens finais. Para operações anteriores, a saída são produtos intermediários. A perda e o rendimento das operações são levados em conta para o cálculo da saída bruta de cada operação.

O cálculo de custo padrão é iniciado com a determinação da saída da última operação. Para a última operação, a saída líquida é igual à quantidade da ordem, como determinado no Passo 1. É possível calcular a saída bruta da última operação com base na saída líquida usando perda e rendimento da operação:

Saída bruta = [saída líquida x 100 / % de rendimento em operação] + quantidade de perda em operação

A saída bruta da última operação é igual à saída líquida da operação anterior. Usando perda e rendimento da operação anterior, é possível calcular a saída bruta dela. Do mesmo modo, as saídas brutas e líquidas das outras operações anteriores são calculadas uma após a outra.

Todas as quantidades e valores são recalculados para um item final, dividindo-os pelo número de itens finais, conforme determinado no Passo 1.

O LN deve determinar as horas de mão de obra e de máquina gastas em uma operação. O modo com que as horas de mão de obra e de máquina são calculadas pelo LN depende de a operação ter duração fixa ou não. Para obter mais informações, consulte Cálculo de horas de mão de obra/máquina.

Para calcular os custos operacionais, as horas calculadas para uma operação são multiplicadas pelas taxas operacionais. As taxas operacionais são definidas na sessão Taxas operacionais (ticpr1150m000), e podem existir por mão de obra, máquinas, custos gerais sobre mão de obra e custos gerais sobre máquinas. As taxas operacionais são vinculadas a um código de taxa operacional (definido na sessão Códigos de taxa oper. (ticpr0150m000)).

O código de taxa operacional está vinculado a um centro de trabalho na sessão Centros de trabalho (tirou0101m000) e/ou a um centro de trabalho/relação de tarefa na sessão Relacionamentos de tarefa (tirou0104m000). O uso ou não das taxas operacionais vinculadas ao centro de trabalho ou à relação centro de trabalho/tarefa no cálculo de custo depende da configuração do campo Tipo de taxas operacionais na sessão Parâmetros de cálculo de custo padrão (ticpr0100m000).

Se o parâmetro estipular que as taxas operacionais do centro de trabalho serão usadas para o cálculo de custo, o LN deverá determinar o tipo de centro de trabalho do centro de trabalho na operação. Se o centro de trabalho é principal ou subcentro de trabalho, o LN procura as taxas operacionais e as utiliza para calcular os custos operacionais. Se o centro de trabalho é de subcontratação, o LN determina o método de subcontratação e calcula os custos de subcontratação como explicado em Taxas de subcontratação.

Todas as quantidades e valores são recalculados para um item final, dividindo-os pelo número de itens finais, conforme determinado no Passo 1.

Para calcular os custos de material para uma operação, o LN precisa saber a entrada de material. A entrada de material é chamada de entrada líquida se a perda não for levada em conta. A entrada líquida é calculada da seguinte forma:

Entrada líquida de material = itens da saída bruta da operação anterior x quantidade líquida na BOM 

Note que a saída bruta de itens finais para a última operação é igual à quantidade da ordem, como determinado no passo 1.

Contudo, o LN precisa conhecer a entrada bruta de materiais de cada operação. A entrada bruta se baseia na entrada líquida, mas leva em conta a perda da linha de BOM:

Entrada bruta = [(% de perda da linha da BOM/100 + 1) x entrada líquida] + qtd. de perda da linha da BOM

Note que a entrada está relacionada aos materiais dos componentes. A saída está relacionada a produtos semiacabados e finais, e é calculada conforme descrito no Passo 2.

Para calcular os custos de material para uma operação, o LN multiplica a entrada bruta de materiais de uma operação pelos preços dos materiais em questão. Se o material for um item comprado, o preço de compra será usado. Se o próprio material for um item (fabricado) composto de materiais, o custo padrão do item será usado. O cálculo do custo padrão dos materiais depende do método de cálculo multinível selecionado na sessão Calcular custo padrão (ticpr2210m000). Para obter mais informações, consulte Métodos de cálculo de custo.

O custo padrão do material inclui as sobretaxas do armazém de itens do material. No entanto, a sobretaxa do armazém de itens não é agregada ao custo do item principal. Em vez disso, as sobretaxas do armazém da BOM são agregadas ao custo do item principal.

O preço de compra de um item é determinado com base na prioridade de preço de compra, que é definida na sessão Códigos de cálculo de custo (ticpr1100m000). O preço de compra pode ser o preço de compra simulado, atual, médio ou mais recente.

No cálculo de custo, o LN lida com fantasmas como se fossem itens normais.

Todas as quantidades e valores são recalculados para um item final, dividindo-os pelo número de itens finais, conforme determinado no Passo 1.

Nos passos anteriores deste procedimento de cálculo de custo, foram calculados os custos da última operação do roteiro. Se outra operação anterior for encontrada, o processo de cálculo de custo será repetido a partir do Passo 3. Se uma operação anterior não for encontrada, o processo continuará com o Passo 6.

No cálculo de custo (padrão), o LN ignora o roteiro de rede que é estabelecido usando fantasmas. O LN inclui os custos do roteiro do fantasma nos custos de materiais do item fantasma.

Se não existem operações para um item, não há custos de operação presentes. Assim, os passos anteriores não se aplicam. Visto que o material é necessário para produzir o item, o LN calcula nesse passo os custos desses chamados materiais não vinculados. O cálculo de custos de material não vinculado é igual ao cálculo descrito no Passo 4.

Note que, se estão disponíveis operações, mas (alguns dos) materiais têm valor 0 (zero) no campo Operação na sessão de detalhes Lista de material (tibom1110m000) ou na sessão Relações Linha de BOM - Roteiro de material (tibom0140m000), o LN supõe que esses materiais são necessários na primeira operação do roteiro.

O último passo no procedimento de cálculo de custo é calcular as sobretaxas. Vários tipos de sobretaxas são diferenciados ao calcular o custo padrão – por exemplo, sobretaxas por itens, grupos de itens, combinações de item/armazém e armazéns gerais. Além disso, é possível distinguir entre sobretaxas efetivas durante o recebimento do item no armazém ou durante a baixa do armazém. As sobretaxas são definidas na sessão Sobretaxas do item (ticpr1110m000). As sobretaxas são calculadas em uma sequência específica. Essa sequência é importante porque as sobretaxas podem ser calculadas com base em outras sobretaxas. Para o cálculo de custo padrão, as sobretaxas são calculadas na seguinte ordem:

Para o cálculo de custo padrão, as sobretaxas de item e armazém são incluídas independentemente do momento de realização (recebimento ou baixa). Se várias sobretaxas do mesmo tipo forem definidas, elas serão geridas pelo número de sequência, começando pelo número mais baixo.

No LN, é possível determinar a forma de discriminação do custo padrão: de agregado nos componentes de custo definidos na sessão Itens - Custo (ticpr0107m000) até detalhado em maior ou menor grau. Para discriminar detalhadamente seu custo padrão, insira um gráfico associado a uma estrutura detalhada de componentes de custo na sessão Itens - Custo (ticpr0107m000). Para obter mais informações, consulte Componentes de custo em Fabricação.